A Minha História


Estou em meu segundo mandato como deputado distrital. No primeiro, era suplemente, mas ocupei o cargo por diversas vezes. Fui pioneiro em Brasília e desde cedo trabalho com turismo rural, sendo proprietário do RM Hotel Fazenda, um dos mais destacados empreendimentos da Capital. Aos 54 anos de idade, casado com Ádila Stemler, sou pai de quatro filhos: Ricardo, Rafaela, Pedro Henrique e Raad Júnior.
Fui também piloto de Stok Car, uma de minhas paixões. Nesse esporte, consagrei-me tricampeão. Como parlamentar gosto de esporte e cultural, na Semana Santa faço papel de gladiador, em encenação da vida de Cristo em Sobradinho, e ainda desfilo no Carnaval da cidade pelo bloco de enredo Bola Preta de Sobradinho e pela Escola de Samba da Asa Norte. Em minha primeira eleição, fui candidato a uma vaga na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) por entender que, com um trabalho sério, conseguirei muitos avanços para melhorar a vida das pessoas, beneficiando toda a comunidade.
Sem nunca ter ocupado nenhum cargo político, obtevi 9.408 votos pela coligação Democratas - DEM.
Assumi como distrital e desde então tenho garantido, por minha história em Brasília, espaço e respeito. Atuei de forma imparcial e transparente como corregedor do processo disciplinar do deputado Pedro Passos, que resultou na renúncia do ex-parlamentar.
Em meu segundo mandato fiz parte da Mesa Diretora da CLDF, sendo primeiro-secretário. Minha atitude em abrir mão dos 14º e 15º salários repercutiu intensamente na opinião pública de Brasília, pois eu afirmo que não é justo receber salários a que nenhum outro trabalhador brasileiro tem direito.
Durante o período de campanha, não aceitei receber a ajuda de custo a que todos os deputados têm direito. Eu acho que não devemos usar a verba da Câmara para fazer campanha eleitoral. Em janeiro, mês de recesso parlamentar, voltei a abrir mão da ajuda de custo.
No início de 2008, apresentei, na CLDF, três projetos para redução de despesas e fim dos gastos desnecessários, sugerindo a diminuição de número de funcionários do gabinete de 24 para 12, a redução de 50% da verba indenizatória e dos cargos comissionados. Os projetos foram arquivados e, este ano, os reapresentei.
Essas são mudanças que vão gerar uma economia de R$ 65 milhões nos quatro anos de uma legislatura sem prejudicar o andamento dos trabalhos da Casa. É muito dinheiro, dinheiro suficiente, afirmo, para construir 22 escolas de grande porte – uma em cada cidade do DF – ou seis hospitais de médio porte, com cerca de 150 leitos, aparelhados com pronto-socorro e sala de cirurgia.